Valeapenalerdenovo #1


Livro da vez: Bloodlines
Autor(a): Richelle Mead
Onde comprar: Cultura, Book Depository
Mais informações: Skoob


  • Por que ler Bloodlines?
Os personagens são cativantes e humanos, com defeitos e qualidades;
Apesar de ser o primeiro livro da série, já começa eletrizante;
O romance não é centro da história, mas é super bem feito e sutil;
Não tem cenas forçadas;
A leitura é rápida e fácil e o enredo é maravilhoso;
As peças se encaixam perfeitamente no final, mas ainda dando ganchos para os próximos;
Não é clichê;
E o final da série, com certeza será imprevisível;
Mitologia bem articulada.

  • Por que não ler Bloodlines?
O final do livro não é devidamente amarrado, dando a impressão de que ainda há páginas no livro;
Se você não gostou da série Academia de Vampiros.



O que vocês acharam? Sua opinião é super importante para nós.
Boa leitura e até mais.



Sobre a colunista: Carol Couto

21. Estudante de engenharia sanitária e ambiental. Baiana.
Adora ler livros de fantasia, YA e mais um tanto, ouvir música, dormir, comer, tomar chás e sucos, conversar, viajar. 
Tem uma queda por gatos pretos.
Dona do blog #Resenha falada.

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Novidades Dracaena



Editora Dracaena entre os mais vendidos da Gato Sabido



O Livro O Dom de ser feliz do autor R. A. Torrey e lançado pelo selo Oxigênio/Dracaena, está entre os E-books mais vendidos da Livraria Gato Sabido.
O E-book com valor de venda de R$ 4,99 tem atraído um grande público e pode ser adquirido através do link: http://www.gatosabido.com.br/

~~*~~*~~

A Trajetória de uma autora
Saiba como a Editora Dracaena e a autora Lu Piras se encontraram




É com alegria que a editora Dracaena dá as boas vindas à autora Lu Piras e aproveita para divulgar a capa oficial do livro: Equinócio – A primavera.

Através de post no seu blog oficial, a autora apresentou um resumo de sua trajetória até chegar à editora Dracaena:

Queridos leitores, é com muita felicidade e com o coração acelerado que eu anuncio que o nosso livro Equinócio será publicado. Para revelar a editora eleita e explicar como esse processo aconteceu, quero convidá-los a conhecer esse percurso e, ao final, partilhar uma pequena surpresa... Mas só no final! Não tenha pressa. Se você é escritor, sabe do que estou falando.  *-*


Conheça a trajetória de Lu Piras e saiba mais sobre o seu trabalho.
Acesse: Equinócio - A Primavera

P.s.: Esse livro parece ser ótimo, espero ter oportunidade de lê-lo logo!

~~*~~*~~

Book Trailer do livro O ALMA - A face de um outro mundo




O autor José Oliveira apresenta o book trailer oficial de seu mais novo trabalho: “O ALMA - A face de um outro mundo”. O livro que será publicado e distribuído pela Editora Dracaena no mês de abril de 2012, é esperado com grande expectativa.

O Autor falou sobre a importância dessa ferramenta na divulgação do livro “É importante porque é uma ferramenta que abrange leitores e não leitores. O book trailer tem uma particularidade em atingir de maneira providencial diversos públicos.”


Beijos
Julia

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Meme: como você cria suas resenhas?



Olá pessoal! Recebi esse meme da Sora, do Meu Jardim de Livros, e adorei ter sido indicada.


Suas resenhas nascem durante ou depois de lido o livro?
As resenhas nascem depois, mas algumas frases me vêm durante a leitura. Normalmente isso acontece com os aspectos e impressões mais fortes sobre o livro, e me ajuda muito na hora de escrever.

Você cria diretamente no computador ou vai anotando em algum lugar?
Às vezes um, às vezes outro. Tem coisas que eu gosto de anotar para não esquecer, como aqueles trechos que penso durante a leitura, mas a maior parte eu já crio no blogger. Fica mais fácil e, se não der para terminar, já está salvo como rascunho e posso continuar quando sobrar um tempinho.

É sincera na opinião ou a escreve com a intenção de sempre agradar o autor ou editora?
Sou sincera. Nunca vou denegrir a imagem de um autor ou esculachar seu trabalho, pois independente de ter me agradado ou não, é o tempo e a vida dele que estão ali, e uma impressão pessoal não é a verdade definitiva. Mas tampouco direi algo que não acredite ser verdade.


Indico (fiquem à vontade para fazer ou não):

- Carol, Resenha Falada;

Beijos

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À caça de Harry Winston - Lauren Weisberger


Sinopse: Emmy estava a dois passos do casamento perfeito quando seu namorado a trocou pela personal trainer. Leigh é considerada o novo talento na editora onde trabalha, mas sua vida amorosa não anda tão bem quanto pensava. A brasileira Adriana odeia a palavra compromisso. Para ela, quanto mais homens melhor. As três amigas decidem fazer um grande pacto: mudar radicalmente suas vidas em um ano. Será que elas vão conseguir? (Skoob)
WEISBERGER, Lauren. À caça de Harry Winston. Record, 2009. 432 p.

Emmy foi deixada recentemente por Duncan, seu namorado há quase 5 anos, e se sentia perdida. Não por amá-lo ou não saber o que fazer sem ele, mas por ter de adiar ainda mais o sonho de casar e ter filhos, coisa que ela via estar cada vez mais longe realizar. Desiludida, trocada por uma garota mais nova - e virgem -, ela decidiu que precisava mudar sua vida. Ter dormido com apenas três homens sua vida toda e ser uma monógama doente não havia feito com que sua vida chegasse onde desejava que estivesse, então ela tentaria outro caminho.

Adriana tinha tudo o que poderia querer. Filha de brasileiros ricos, era linda de causar inveja às outras mulheres e possuia uma sensualidade e segurança que deixava qualquer homem aos seus pés. E homens era uma das coisas que mais gostava, quanto mais, melhor. Compromisso era uma palavra fora de seu dicionário, e trabalho também se encaixava nessa categoria. Mas não podia ficar atrás de Emmy nessa história: se a amiga iria transformar sua vida radicalmente, ela também estava disposta a fazer isso.

Leigh não chegava nem a um extremo, nem ao outro. Tinha uma beleza simples, um trabalho como editora adorável, um apartamento agradável e um namorado fiel, lindo, atensioso, perfeito. De fora, todos achavam que ela tinha uma vida maravilhosa, sem ter nada a mudar. Mas ela não estava feliz, gostava de se isolar, e seus vários tipos de TOC vinham atrapalhando consideravelmente sua saúde física e mental. Mas se todos diziam que ela deveria estar satisfeita, por que não estava?

"- Gorda! Gorda! Gorda! - gralhou o pássaro malcriado [...] Garota gorda! Garota gorda! Garota gorda! - gritou ele, a cabeça subindo e descendo como um cachorro de cabeça de mola.
- Agora escute seu imbecil - Adriana sibilou, os lábios quase tocando as barras de metal da gaiola. - Eu sou muitas coisas, muitas coisas péssimas e mesquinhas, mas gorda não é uma delas. Você me entendeu?
O pássaro inclinou a cabeça para o lado como se estivesse pensando na pergunta. Adriana achou que ele podia até ter concordado e voltou para a cama, satisfeita. Nem havia saído pela porta do banheiro quando o pássaro gralhou - mais baixo dessa vez, ela podia jurar.
- Garota gorda!
- Seu filho da mãe [...]. Ah, meu Deus - murmurou ela, para si mesma - Estou falando com um papagaio." (pág. 126)

A única coisa comum entre essas três mulheres, além do fato de que todas estavam se aproximando da faixa dos 30 anos, é que eram amigas desde os tempos de faculdade. Como será que estariam quando os temidos 30 chegassem?

À caça de Harry Winston, de Lauren Weisberger é classificado como um chick-lit e faz bastante sucesso por ser da mesma autora de O diabo veste Prada, mas a principal impressão que eu tive ao lê-lo foi de que era extremamente forçado. Não sei se estava em um momento ruim para esse tipo de leitura, mas eu estava com tanta vontade de ler um livro do gênero que acredito que não era esse o caso. A leitura não foi exatamente ruim, mas sei que quando começo a me arrastar para terminar a leitura do livro é porque realmente não encaixou.

O livro inicia comentando a vida de cada garota, os pequenos defeitos e insatisfações que cada uma tinha consigo. Era claro que as protagonistas não estavam felizes, e a falta de ânimo aliada à demora do enredo para entrar em um ritmo agradável acabou causando certo desinteresse pela história. Depois da metade do livro a situação melhora consideravelmente, mas, até aí, o estrago já estava feito.

Um outro detalhe que me incomodou um pouco, e que talvez nem tivesse sido notado se eu tivesse sido fisgada pela narrativa desde o início, é que o tempo em que decorre a trama fica bastante confuso, já que há uma ordem cronológica, mas aconteciam vários saltos no tempo, e só se sabe quanto tempo se passou de um capítulo para outro se tivermos lido o bastante para nos situarmos.

Mesmo assim, é impossível dizer que os personagens não foram bem construídos. Emmy era uma garota tranquila, que tinha o sonho de construir uma família, e ficava fantasiando coisas simplesmente impossíveis. Leigh, cheia de manias, foi difícil de compreender: quem, em sã consciência, não ficaria maravilhada com aquele namorado simplesmente incrível? Mas né... A Adriana, por sua vez, foi a amiga que eu mais gostei. Cem por cento ela mesma, original e brasileira. Não sei se gostei ou não de mostrarem esse tipo de imagem que se faz das brasileiras lá fora, como mulheres sensuais e "quentes", mas para ser sincera, isso não fez tanta diferença.

O personagem central e estrela do livro foi certamente Otis, o papagaio. Sério gente, era impossível não rir toda vez que ele aparecia. E ele e a Adriana, como no quote citado acima, protagonizaram cenas hilárias - as únicas que me fizeram rir no livro.

Talvez eu não tenha gostado mais da história por causa do exagero típico dos chick-lits que, nesse caso, não fez com que nada se tornasse mais engraçado e me deu a impressão de forçado, como citei acima. Mesmo assim, haviam algumas passagem divertidas e, para algumas pessoas, isso pode valer a leitura.

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Novidades #18

Oi pessoal, tenho algumas novidades para contar para vocês, e algumas coisas que quero deixar todos a par. Espero que gostem:


1ª) Logo, logo, apresentarei para vocês a primeira colunista do Conjunto da Obra. Estamos acertando os últimos detalhes, mas já quero agradecer por ela ter se mostrado tão disposta a fazer parte do blog ;)


2ª) Acho que algumas pessoas já repararam que eu não tenho aparecido muito nos outros blogs. Peço mil desculpas, mas estou me acostumando com o ritmo da faculdade, e sempre que puder retribuirei todo o carinho e visitarei os blogueiros que eu tanto gosto, tá? Estou preparando também uma promoção para os próximos meses, acho que vocês vão gostar!


3ª) Alcantis nos eventos - Moda Chick-lit 2012 e Imaginário Feminino



Moda Chick-Lit 2012

Quando: 24/03/2012 - A partir das 16h
Onde: Livraria Nobel do Recreio Shopping (Av. das Américas, 19.019 - Recreio/RJ)
Evento temático do Ponto do Autor que reunirá as queridas autoras Babi Dewet, vencedora do Codex de Ouro Vox Populi em 2011, as indicadas ao Codex de Ouro, Tammy Luciano e Valéria Araújo, o versátil autor de "As bem resolvidas?", Luís Eduardo Matta, e a presença de nossa querida autora Camille Thomaz, que ainda neste mês lança sua delicada e belíssima obra de estreia: Imaginário Feminino.
Informações: http://www.pontodoautor.com.br/chicklit2012/


Lançamento Imaginário Feminino

Quando: 30/03/2012 - A partir das 17h
Onde: Livraria da Travessa (Travessa do Ouvidor, 117 - Centro/ RJ)
Nossa queridíssima autora Camille Thomaz lança seu livro de estreia propondo uma deliciosa viagem pelo universo feminino a partir do ponto de vista da sensibilidade de sua personagem Larissa.



Beijos a todos,
Julia

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Autor da editora Dracaena é indicado ao Japan Press Awards 2012




O autor Evandro Raiz Ribeiro que publicou o livro “Não Deixe o Sol Brilhar em Mim” pela Editora Dracaena, é indicado no Japão na categoria “Destaque Literário” ao prêmio Japan Press Awards 2012.

O evento está previsto para o dia 19 de julho no Sogetsu Hall, em Tokyo, mais uma vez celebrando os destaques brasileiros naquele país asiático, que abriga uma das maiores e mais atuantes comunidades emigrantes brasileiras no exterior.

O processo será iniciado com o voto popular, de 1º de abril a 5 de maio, contando com até 10 indicados para cada categoria. Os leitores que estão no Brasil também poderão participar. Mais informações em breve.










Editora Dracaena apresenta Redenção e Terra sem lei.


Lançamento: Redenção – Livia Lorena  

Titulo: Redenção
Autora: Livia Lorena
Editora: Dracaena
ISBN: 9788564469648
Páginas: 454

Onde Comprar:Cultura | Travessa 
Sinopse: Ruby é uma jovem normal, cheia de sonhos e crenças. Sua vida passa por uma verdadeira transformação quando numa manhã de inverno tudo o que era simples se transforma em um pesadelo que nem em seus mais profundos devaneios ela poderia imaginar.
A mudança no seu estilo de vida é inevitável, o peso de ter que fazer a escolha correta à cerca por todos os lados, sempre com os fantasmas de um passado que ela nem tem certeza se é possível existir.
Ela ainda não sabe, mas o que está em jogo além de sua pós-vida, além da proteção de sua família, além de um amor eterno é a sua Redenção.


Lançamento: Terra sem lei – Luis Boto  
Titulo: Terra sem lei

Autora: Luis Boto
Editora: Dracaena
ISBN: 9788564469709
Páginas: 480

Onde Comprar:
Travessa | Loja Singular

Sinopse: Ibipiranga é uma pequena cidade localizada no interior do Ceará, entre as cidades de Fortaleza e Sobral. Situada numa região extremamente árida do sertão, mais precisamente no polígono das secas, a cidade faz jus ao seu nome, que em tupi-guarani quer dizer “terra vermelha”. Como uma cidadezinha do interior no inicio do século XX, Ibipiranga deveria ser um lugar extremamente pacato.
No entanto, trata-se de um lugar dominado pelo poder e o autoritarismo de um único homem: Carlos Lucena, um rico fazendeiro que dá as ordens na cidade, tendo em suas mãos o Prefeito e o Delegado, e ainda tendo como braço direito o cangaceiro mais temido da região, o cruel Zé Caolho.
Após descobrir uma jazida de granito nas terras de João Silva, o qual não as vende por dinheiro nenhum, o ambicioso Carlos Lucena ordena a Zé Caolho que elimine João e toda a sua família, composta por sua esposa e cinco filhos. Carlos Lucena não esperava, porém, que o filho caçula de João Silva, o menino Joãozinho, de apenas dez anos, escapasse com vida daquela chacina. Dezoito anos depois, João Filho retorna para Ibipiranga em busca de uma única coisa: vingança!
Mas o jovem vingador, além de enfrentar Zé Caolho e seu bando de jagunços, terá que enfrentar também um forte sentimento que nutre por Vivian, filha de seu grande inimigo Carlos Lucena.
Tem-se inicio então a um emocionante confronto de João contra seus inimigos, com batalhas de tirar o fôlego em meio ao árido sertão cearense, e ao mesmo tempo um intenso conflito de sentimentos, os quais o jovem vingador julgava estar preparado, mas que acaba sendo pego de surpresa por algo mais belo e mais puro do que ódio e vingança.
Entre você também nessa empolgante história de aventura, romance e muita ação pelo sertão nordestino.

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Resultado: Promoção Plano de Voo



Oi pessoal! Hoje estou passando rapidinho para divulgar o resultado da promoção. Vamos conhecer a ganhadora do livro disponibilizado pela autora Valentine Cirano, parceira do blog? (O feminino não é porque eu já sei o resultado, mas porque só meninas participaram!)

Foram poucas participantes, então vamos lá, por ordem de comentário:

1 - PamFardin
2 - Nana
3 - Nana
4 - Luara Cardoso
5 - Juliana Kobayashi
6 - Carissinha

O sorteio foi feito com essa numeração, por meio do random.org. E a vencedora foi:



Parabéns NANA!!!


Ela cumpriu as regras da promoção e vai levar para casa um exemplar de Plano de Voo. Enviarei um e-mail ainda hoje que terá 48h para ser respondido, ou o sorteio terá de ser refeito.
E para quem não ganhou, não tem problemas. Logo, logo, mais promoções aqui no blog ;)

Beijos,
Julia


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O Pagador de Promessas - Dias Gomes

Fonte da imagem: Pausa para um café
Sinopse: Dias Gomes narra nesta peça de renome internacional o emocionante calvário do simplório Zé-do-Burro: para cumprir promessa feira a Iansan, pela cura de seu burro, ele divide seu sítio com os lavradores pobres e carrega pesada cruz de madeira no percurso de sete léguas, com o objetivo de depositá- la no interior da igreja de Santa bárbara, em Salvador. Iansan se confunde com Santa Bárbara na visão popular, mas por certo não é um mito cristão, motivo mais que suficiente para que as autoridades eclesiásticas se opusessem à entrada do herói no sagrado recinto. Zé-do-Burro não esmorece. Sua obstinaçào, sua fé, conduzem a um dos mais empolgantes desfechos do teatro contemporâneo - e universal. O Pagador de Promessas: serviu de tema ao filme do mesmo título, ganhandor da Palma de Ouro do Festival de Cannes de 1962. (Skoob)
GOMES, Dias. O pagador de promessas. Bertrand Brasil, 2010. 173 p.


Após um acidente que deixa Nicolau (o burro) à beira da morte, sem saber mais ao que recorrer, Zé do Burro promete, dentro de um terreiro de Iansã - "santa" do candomblé que corresponde à Santa Bárbara -, que caso seu burro se curasse, daria parte de suas terras aos que precisavam e caminharia até a Igreja de Santa Bárbara mais próxima carregando uma cruz de madeira, para colocá-la no altar no dia da santa.

Pouco tempo depois de o burro ter se recuperado, Zé sai, acompanhado de sua esposa Rosa, carregando a cruz, e anda léguas e léguas até a igreja. Após esperar algumas horas, Zé tenta explicar ao padre o que quer fazer e o motivo pelo qual fez a promessa. O padre, entretanto, achando um absurdo a promessa ter sido feita em um terreiro e para um burro, além de achar descabido que Zé tenha se comparado a Jesus ao carregar uma cruz, não o deixa entrar.

Sem conseguir cumprir aquilo que tinha proposto à santa por impedimento do padre, Zé do Burro não se dispõe a considerar a promessa cumprida, e resolve esperar em frente à igreja até que sua entrada seja autorizada. Sua estada lá, entretanto, traz mais atenção do que poderia esperar e toma proporções exageradas e catastróficas.

Considerado um clássico da literatura brasileira, O Pagador de Promessas traz consigo críticas sociais de 1959 que continuam atuais, e tem uma história tão simples quanto bela. Escrito em forma de peça de teatro, Dias Gomes insere no livro as misturas do Brasil, da cultura, das raças, da religião, e mostra, de forma sutil mas cabal, as consequências negativas que o não entendimento ou o preconceito infundado podem trazer.

Zé do Burro, um homem simples e ingênuo, tem sua fé tão arraigada que não vê maldade nos outros homens. Mas essa ingenuidade traz muitos problemas para ele: ele, que dividiu suas terras apenas para fazer o bem é visto como alguém político por uns e como uma fonte de renda e ibope por outros, entre outras coisas, mas que traz para seu entorno, por isso, pessoas interesseiras que, por mais inocentes que pareçam, levam ao colapso do fim da peça.

Traído por sua mulher, tem de enfrentar a ignorância de uma sociedade cheia de razão e a intolerância daqueles que, de uma forma ou de outra, detinham o poder, todos influenciados por idéias sem o menor cabimento e que pareciam ver nas palavras honestas daquele homem uma ameaça aos seus "reinados".

O Pagador de Promessas é uma das obras mais "comuns" que já li, que não contém algum detalhe especial ou atraente, mas a mensagem intrínseca na obra é forte como não vi em nenhum outro texto literário. É uma mensagem de cidadania, de humanidade, de honestidade, ou de como a falta dessas características está tão aceita em nosso cotidiano que nem nos damos conta disso, e de como isso pode nos influenciar negativamente. Um livro que, definitivamente, vale a pena ser lido.

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Meme Musical

Recebi esse Meme da Kaah'riny, do April-1993, há um tempinho, mas não consegui postar antes. Vai ser raro eu ter apenas uma resposta, ok?


- Responder e passar para outros blogs.

1. Seu cantor favorito: Não tenho um cantor favorito, depende do momento, e no atual, estou curtindo muito John Mayer.

2. Sua cantora favorita: Estou fascinada pelas músicas da Adele e ouvindo bastante Colbie Caillat.

3. Uma banda e/ou um grupo: Gosto muito de Switchfoot, mas tem várias bandas da minha play list que eu adoro.

4. Uma música que te marcou no passado e uma que está marcando no presente: Do passado são várias. Só hoje, do Jota Quest, It matters to me, da Faith Hill, e mais várias outras; do presente, I will be e When you're gone, da Avril Lavigne.

5. A música da minha vida: Eu não tenho uma única, então vou pular essa.

6. Uma música que te lembra um dia feliz e uma que te lembre um dia triste: Um dia feliz, Dynamite, de Taio Cruz, ou Sorte, do Papas da Língua; um dia triste, Esqueça, de Marisa Monte e Semana que vem, da Pitty.

7. Uma música que te enche de saudade: Vem pra cá, do Papas da Língua.

8. Se pudesse assinar seu nome e dizer "Essa música é minha", qual seria? Talvez Metamorfose ambulante, do Raul Seixas, acho que essa diz muito.

9. Cite três estilos musicais que você adora e três estilos que você não suporta ouvir: Bom, eu ouço quase tudo. Tem músicas que eu apenas não gosto de ouvir em casa, mas toparia dependendo da situação, tipo funk, eletrônica e axé.

10. Cinco músicas de sua playlist (de prefêrencia, uma que não tenha sido citada acima):
- Why?, Avril Lavigne
- Someone like you, Adele
- I never told you, Colbie Caillat
- I do it for you, Brian Adams (essa é antiga)
- Love is a losing game, Amy Winehouse


Bom, acho que é isso. Deixo em aberto para que quiser participar do meme, ok?

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Perfeitos - Scott Westerfeld

Sinopse: Tally finalmente é perfeita. Agora seu rosto está lindo, as roupas são maravilhosas e ela é muito popular. Mas por trás de tanta diversão – festas que nunca terminam, luxo e tecnologia, e muita liberdade – há uma incômoda sensação de que algo importante está errado.
Então Tally recebe uma mensagem, vinda do seu passado, que a faz se lembrar qual é o problema na sua vida perfeita. Agora ela precisará esquecer o que sabe ou lutar para sobreviver – as autoridades não pretendem deixar que alguém espalhe esse tipo de informação. (Skoob)
 WESTERFELD, Scott. Perfeitos. Feios #2. Galera Record, 2005. 382 p.


CUIDADO! Pode conter spoilers do livro anterior. Se quiser conhecer um pouco mais sobre Feios, clique aqui.

Tally Youngblood agora é perfeita. Sua rotina de festas, curtição e bebedeiras era tudo o que poderia querer e a única coisa que a incomodava no momento era a votação que poderia torná-la ou não membro dos Crims, um dos vários grupos de perfeitos em Nova Perfeição. Na festa à fantasia onde essa votação aconteceria, entretanto, ela vê algo que despera sentimentos terríveis do seu passado: traços ferozes dos Especiais em uma das máscaras.

O medo que a acomete provoca nela sensações como há tempos não tinha, pensamentos claros e lembranças dos tempos de feia, como se o choque a permitisse sair do estado de entorpecimento perfeito. Apenas alguém que conhesse os rostos do grupo de Circunstâncias Especiais poderia ter feito aquilo, alguém que talvez conhecesse Tally. Era Croy.

Assim, junto com Zane, ela vai atrás de um embrulho deixado por Croy, e chega a uma mensagem de seu passado junto a dois pequenos comprimidos: a cura para as lesões cerebrais provocadas pela cirurgia. Com medo das consequências possíveis do uso daqueles comprimidos, Tally e Zane resolvem tomar um cada e, a partir de então, passam a ficar "borbulhantes" naturalmente, afastando aquela letargia dominante, sem a necessidade de adrenalina no corpo.

Dando-se conta de que existe uma cura, Tally tenta dar sinais aos Novos Enfumaçados de que os comprimidos funcionaram e, ao mesmo tempo, pensa em formas de manterem os outros Crims em uma atmosfera pensante. Aprontando algo nunca visto em Nova Perfeição, eles acabam chamando novamente a atenção das Circunstâncias Especiais e percebem que precisam descobrir logo uma forma de sair da cidade.


"- Tudo bem Andrew. Mas quero partir ainda hoje. Estou com pressa.
- Claro. Hoje. - Ele passou a mão no pedaço de seu rosto onde uma rala barba comeaçava a crescer - Essas ruínas em que seus amigos estão esperando, onde ficam?
Tally olhou para o sol, ainda baixo o bastante para indicar o horizonte leste. [...]
- Ficam a mais ou menos uma semana para aquele lado - disse.
- Uma semana? [...] Tem certeza de que precisamos de uma semana inteira?
- Tenho. Não é muita coisa, é?
[...] Andrew fez que não, mas havia uma expressão de perplexidade em seu rosto.
- É que isso fica além dos limites do mundo". (pág. 290)


Perfeitos, de Scott Westerfeld, foi uma continuação maravilhosa para Feios. Tudo mudou na vida de Tally e dos Enfumaçados, mas o autor conseguiu fazer uma conexão tão incrível na história que não deixou o livro perder o encanto de seu antecessor.

Como perfeita, Tally era exatamente igual a todos, imbecil e manipulável, perdendo toda a determinação que me fez gostar dela no primeiro livro. Tudo aquilo que ela valorizava quando estava na Fumaça era o que ela menos compreendia agora. Com ajuda de Zane, no entanto, ela consegue aos poucos recuperar o controle sobre sua própria mente e tomar suas próprias decisões.

Zane foi um personagem decisivo nesse livro e um namorado tão incrível para Tally que fica difícil não gostar dele. Sempre que lia alguma resenha sobre o livro antes, ficava indignada e não entendia como Tally poderia fazer isso com David, seu par romântico no livro anterior, mas os motivos ficaram bem claros agora. E, assim como Tally deve ter ficado indecisa, é impossível opinar sobre qual dos dois foi mais importante e mais fofo.

Shay, que era uma das personagens com quem eu mais me diverti e mais gostei em Feios, está um porre nesse livro. Parece uma criança mimada que sabe o que é certo, mas faz o errado para mostrar aos outros que é diferente. E a Tally é totalmente ingênua de achar que ainda deve alguma coisa à garota, o que só a coloca em confusão.

O livro em si, segue o mesmo padrão e intensidade do livro anterior, com muitos fatos engraçados e cheio de aventura e perigos. Senti um pouco de falta de saber mais sobre a Nova Fumaça nesse livro, já que foram pouquíssimos os momentos que Tally passou junto a esses personagens, e tenho a impressão de que no próximo talvez eles apareçam menos ainda.

Eu achei ótima a continuação que Scott deu para a série, e estou ansiosa para poder ler o próximo livro.

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Aprendendo a Seduzir - Patrícia Cabot

Sinopse: Durante um baile, Lady Caroline Linford abre a porta de um dos cômodos e flagra seu noivo, o marquês de Winchilsea, nos braços de outra mulher.
Para a sociedade vitoriana do século XIX, tais escapulidas masculinas eram normais, e cancelar o casamento seria impensável. O jeito, decide a jovem, é aprender a ser, ao mesmo tempo, a esposa e a amante, para que o marquês nunca mais tenha de procurar outra mulher fora do lar. Por isso, resolve tomar lições - teóricas, claro - sobre a arte do amor com o melhor dos professores: Braden Granville, o mais notório libertino de Londres.
Logo nas primeiras aulas começam a voar faíscas e as barreiras entre professor e aluna caem.
Escrito por Meg Cabot, sob seu pseudônimo, esse romance vai mostrar que o amor escolhe seus próprios caminhos, sempre imprevisíveis. (Skoob)
CABOT, Patricia. Aprendendo a Seduzir. Planeta, 2010. 368 p.


Lady Caroline Linford estava noiva do encantador Marquês de Winshelsea, Hurst Slater, e acreditava que não poderia ser mais feliz ao lado de outro homem; até encontrar seu noivo em um "abraço comprometedor" com Lady Jacquelyn Seldon. Sabendo que tinha uma dívida de gratidão com Hurst, por ele ter salvado seu irmão da morte e que, se rompesse seu noivado, provavelmente nunca mais encontraria alguém com quem se casar, ela começa a pensar em maneiras de fazer com que ele se apaixone por ela, para que não procure novamente ter satisfação nos braços de outra mulher.

E, então, por meio de uma idéia inconsequente, Caroline procura o Senhor Braden Granville com uma proposta que seria benéfica para ambos. Ele, noivo de Jacquelyn, queria uma prova da infidelidade da noiva que o permitisse romper o noivado, e ela queria que ele, o Lothario de Londres, a ensinasse como seduzir. Braden só não imaginava como seria difícil permanecer apenas na teoria.

Aprendendo a seduzir, de Meg Cabot sob seu codinome Patrícia, sem dúvidas é uma boa história. A escrita da autora, como já conhecido, torna o texto agradável e, junto ao enredo, fica impossível não querer devorar mais e mais páginas.


"O fato é que Caroline Linford era uma criatura tão carnal como ele, fraqueza que se escondia sob aquela aparência virtuosa, aquelas luvas brancas, as roupas íntimas todas cheias de enfeites e rendas. Ele se dava conta agora de que soube isso desde o primeiro momento em que a beijara, quando ele percebera que ali estava, finalmente, o que ele havia procurado durante toda a vida: uma boa mulher, uma mulher honesta e bondosa, cuja surpresa diante do mundo era carregada da sensualidade mais voraz que ele já havia encontrado, com exceção talvez da sua.
Mas como fazer para que ela admitisse isso, que tirasse as luvas brancas e aceitasse o fato de que os dois pertenciam um ao outro? O único jeito era mostrar isso a ela.
E então ele tentou." (pág. 265)


Teve algo, porém, que não me agradou completamente. Quando comecei a ler a história tive a impressão de que Caroline era a própria Mia Thermopolis, de O diário da princesa. A insegurança das duas quanto a suas aparências, a paixão pelos animais, o apoio pelas causas sociais, a ingenuidade de ambas e a força que tinham para defenderem aquilo em que acreditavam, além de todas as demais características de suas personalidades, são iguais. Não que isso atrapalhasse a história, nem que fosse ruim, até porque adoro a Mia, mas era como se a mesma personagem estivesse em outro século e vivendo outra história.

Os outros personagens são bem construídos e muito bons: gostei da excentricidade do Granville pai, do jeito doce de Tommy, irmão de Caroline, da originalidade de Emmy, melhor amiga da protagonista (que também não pude deixar de comparar à Lilly), e também me diverti bastante com o caso da inteligente Jacquelyn e do tapado Hurst.

Braden era um homem bem interessante: misturava a rigidez de um homem forte e decidido e a suavidade necessária para agradar uma mulher. Ele e Caroline, por sinal, protagonizaram cenas quentes, que conseguiam descrever o desejo latente entre os dois e o sentimento que florescia, ao mesmo tempo.

Apesar de não ter muitos toques de humor, característico de Meg, o livro não perde a essência da autora e cumpre seu propósito: leitura leve e fácil, que nos deixa instigados até a última página.

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