Bob, Um Gato Fora do Normal - James Bowen

Sinopse: “Nós ganhamos segundas chances todos os dias, mas geralmente não as aproveitamos. E então eu conheci o Bob.” James Bowen é um músico sem-teto que se apresenta nas ruas de Londres para sobreviver. A partir do momento em que ele encontra um gato de rua machucado, com o pelo cor de laranja e grandes olhos verdes, sua vida começa a mudar. Juntos, James e Bob enfrentam o mundo – e vencem. Uma história verdadeira sobre amor e amizade que vai fazer você sorrir muito. (Skoob)
BOWEN, James. Bob, Um Gato Fora do Normal. Novo Conceito: 2014. 208 p.


Gosto de ser sincera com as pessoas que leem minhas resenhas. A verdade é que meu interesse por esse livro não era muito grande. Para ser mais sincera ainda, era quase nulo. Porém eu amo gatos com todas as minhas forças e essa capa é realmente incrível. Então pensei em dar uma chance para o Bob, um gatinho fantástico que conquistou o amor não só do James, mas de todos ao seu redor. Inclusive o meu. 

Nossa história começa com James nos contando como Bob o encontrou. Ou será que os dois se cruzaram? Em um belo dia, voltando para casa de mais uma de suas apresentações nas ruas de Londres, James dá de cara com o bichano sentado no tapete na porta de um dos apartamentos. Com o passar dos dias, o homem percebeu que o gatinho não ia embora. Como ele estava bem machucado, resolveu cuidar dele ao menos até ele melhorar. 

O problema, que na verdade foi uma grande solução para a maioria dos problemas da vida do James, é que Bob resolveu não ir embora. A partir daí, James nos conta como tudo mudou com a chegada do bichano: como Bob o seguia pelas ruas de Londres quando saia para ganhar seus trocados diários, como conseguia mais dinheiro tocando quando Bob estava com ele e até as dificuldades que passou quando descobriu que não poderia mais viver da música. 

Era como se alguém houvesse puxado as cortinas 
e lançado um pouco de sol em minha vida. É claro quem de certa forma, 
alguém havia feito isso mesmo.

Eu sinceramente não sei dizer para vocês, mas aparentemente Bob, Um Gato Fora do Normal é exatamente igual ao primeiro livro do autor, Um Gato de Rua Chamado Bob, mas com um detalhe que faz toda a diferença: há fotos incríveis e coloridas dos dois nessa edição, o que eu achei realmente um capricho muito bem pensado. Além disso, a diagramação do livro é maravilhosa.

Apesar de eu não gostar muito do tipo de narração do livro, acabei me apegando à história. É claro que não é um livro perfeito, ainda mais se levarmos em consideração que foi escrito por alguém que não tem nenhuma prática, não é mesmo? Mas a história de como Bob e James se tornaram amigos é realmente tocante. Acredito que todo mundo que já teve bichinhos de estimação, principalmente um gato, sabe como eles são companheiros e especiais. 

É importante lembrar que, em momento algum, James obrigou Bob a ficar com ele. Isso é o mais lindo da história. Logo nos primeiros capítulos, percebemos que o gato confiou no seu dono logo de cara. Então, se você acredita nessa ladainha que falam sobre os gatos serem frios e que só se importam com eles mesmo, pode ir parando. Após ler esse livro, você não vai acreditar no quanto os gatos podem ser amáveis. 

Bob, Um Gato Fora do Normal é uma história linda, verdadeira e tocante de como os animais de estimação podem nos ajudar nos momentos mais difíceis da nossa vida, mesmo quando achamos que tudo está perdido.


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Conjunto de Ganhadores #13


O Conjunto da Obra já distribuiu muitos prêmios desde a última coluna Conjunto de Ganhadores. No entanto, nem todos gostam de tirar fotos, outros esquecem de enviar, então demora até que eu possa trazer novidades para vocês. Hoje tenho duas fotos para mostrar, que tal?

~~*~~*~~


A Larissa enviou uma foto, com montagem e tudo, com o prêmio que ela recebeu da #AçãoSeEuFicar, realizada em parceria com a Editora Novo Conceito. Ela já recebeu o prêmio há algum tempo, lá em Goiás, mas só agora pude mostrar.

~~*~~*~~


A Milena não quis mostrar o rosto, mas enviou a foto do prêmio que recebeu, no Espírito Santo, por ter sido sorteada na Promoção Lista de Desejos.

~~*~~*~~

Quero agradecer novamente a vocês, meninas, por terem participado das promoções e enviado as fotos. Fico muito feliz quando todo mundo participa ;)

E para quem ainda não deu sorte por aqui, tem outras promoções correndo. Quem sabe não seja a sua vez?


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Promoção: Ano Novo, Livros Novos!


Já pensou em começar o ano ganhado uma sacolada de livros? Seria muito bom não é mesmo?

Pensando nisso e para animar ainda mais o seu começo de ano, o Conjunto da Obra se reuniu com mais sete blogs que vão presentear um único sortudo com oito livros.

Quer saber como é fácil levar para casa esse presentão de Ano Novo? Confira as regras e participe!

• Promoção – Ano Novo, Livros Novos!

• Prêmios:
- Livro: Arrabal e a Noiva do Capitão - De Tudo um Pouquinho
- Livro: Belleville - Diário de uma Leitora Compulsiva
- Livro: O Jeito que me Olha - No mundo dos Livros
- Livro: O Mundo pelos Olhos de Bob - Conjunto da Obra
- Livro: Os Mentiroso - My Book Lit
- Livro Muncle Trogg: O menor gigante do mundo - Estante Vertical
- Livro: Perdendo- Me - My Dear Library
- Livro: Um milagre chamado Grace. - Livros Pura Diversão

• Informações:

- Não esqueça de ler o Terms & Conditions que está incluso no Rafflecopter;
- Somente para quem tem endereço de entrega no Brasil;
- A promoção vai de 24 de novembro a 31 de dezembro;
- Será apenas um ganhador.
- Para se inscrever basta inserir suas entradas no formulário Rafflecopter abaixo;
- A primeira inscrição é livre, para entradas extras leia a instrução de cada uma;
- O sorteado será anunciado neste mesmo post após o dia 31 de dezembro
- O sorteado terá 3 dias para retornar o e-mail com seus dados, ou um novo sorteio será realizado;
- Os blogs serão responsáveis pelo envio de um exemplar, não sendo responsáveis em caso de extravio pelos correios;
- Caso o ganhador mande os dados para o envio do livro errado, o mesmo será sorteado novamente.
- Na opção twittar sobre a promoção, basta clicar no ícone do twitter que uma janela aparecerá com a mensagem que você deve twittar e é só confirmar e depois copiar o link e colar no local indicado.
- Usar o tweet about the giveaway apenas 1 vez por dia, com a seguinte frase:

Vou começar 2015 ganhando uma #sacoladadelivros!


a Rafflecopter giveaway

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Battle Royale - Koushun Takami

Sinopse: Em um país totalitário, o governo cria um programa anual em que uma turma do ensino fundamental é escolhida para participar de um jogo. Os estudantes são levados para uma área isolada, onde recebem um kit de sobrevivência com uma arma para se proteger e matar os concorrentes. Uma coleira rastreadora é presa no pescoço de cada um deles. O Jogo só termina quando apenas um estudante restar vivo. Ao final do Programa, o vencedor é anunciado nos telejornais para todo o país. As regras do jogo foram criadas de maneira que não haja uma forma de escapar. E a justificativa da matança é mostrar para a população como o ser humano pode ser cruel e como não podemos confiar em ninguém – nem mesmo no nosso melhor amigo da escola. (Skoob)
TAKAMI, Koushun Battle Royale. Globo Livros: 2014. 664 p.

Já jogaram paintball?

Vou explicar o óbvio, porque acredito que a maioria sabe o que é: dois times se enfrentam em rodadas de cinco minutos em um terreno hostil com armas de ar comprimido ou CO2, que atiram pequenas bolas de plástico com tinta dentro. Quem é acertado, fica com a roupa manchada e sai da rodada. É uma brincadeira que deixa a pessoa cansada, não apenas pelo esforço físico, mas principalmente pela adrenalina de se manter “vivo” no jogo. Agora vamos trocar as bolas de tinta por balas de pólvora, o terreno hostil por uma ilha abandonada e a rodada de cinco minutos pelo tempo de sua vida.

Esse é o clima de Battle Royale.

Os 42 estudantes da turma B do nono ano da Escola de Ensino Fundamental Shiroiwa, da Província de Kagawa, 21 meninos e 21 meninas, são os felizes escolhidos pelo Supremo Líder, para participarem do programa governamental, onde pode sobrar apenas um vivo. É uma forma de controlar a população e manter a ordem. Ninguém sabe qual escola terá uma das turmas selecionadas, e os estudantes só descobrem quando são sequestrados e levados para uma das muitas ilhas preparadas como arenas de morte.

Cada um dos estudantes recebe uma mochila com mantimentos, um mapa da ilha com quadrantes desenhados (existe um nas contracapas dianteira e traseira do livro), e uma arma aleatória, que pode ser uma faca, um revólver, uma metralhadora, uma besta, uma granada ou até veneno.

Durante o jogo, alguns quadrantes se tornam proibidos e ninguém deve permanecer neles, do contrário, a coleira que levam presa ao pescoço explode. A ilha é cercada por barcos com homens armados, o que torna a fuga, aparentemente, impossível. Se ninguém morrer no período de doze horas, um dos estudantes é escolhido e tem a coleira ativada. Também são anunciados, de tempos em tempos, por alto-falantes espalhados pela ilha, o nome de cada estudante que já morreu.

Devido à grande quantidade de personagens, o leitor tem o auxílio de uma lista com o nome e o número de cada um dos estudantes. Mesmo assim, por causa da semelhança de alguns nomes, fica um pouco confuso e é necessário recorrer aos capítulos anteriores para conseguir acompanhar alguns fatos.

A forma como o autor descreve o relacionamento dos personagens é extremamente inocente em comparação ao ambiente hostil e à matança que os rodeia. A isso, acrescenta histórias de fundo, pensamentos, sentimentos escondidos, segredos, confissões amorosas, de amizade, e todo o turbilhão de emoções que são comuns entre os alunos secundários de uma escola. É fácil o leitor sentir uma identificação imediata por todos e não só com o trio principal, aumentando o choque ao acompanhar as mortes, mesmo aquelas que ocorrem logo nos primeiros capítulos.

E elas são criativas.

Corpos despedaçados por explosões, queimados pelo fogo, decapitados, pescoços cortados, flechadas na cabeça e no coração, suicídios por queda em penhascos, corpos metralhados, cabeças cortadas ao meio, garotas envenenadas (em um trecho que é um dos melhores do livro, mas que eu não soube definir se é trágico ou cômico), entre outras. E tudo descrito com detalhes.

“Bem diante de seus olhos, a machadinha estava enterrada no rosto de (...). Metade da lâmina se projetava do rosto dele como a placa de chocolate que decora os bolos de Natal. Entrara poe cima da testa e cortara o globo ocular esquerdo com precisão (um líquido viscoso escorria misturado ao sangue), e a lâmina da machadinha brilhava num tom azul-claro dentro de sua boca.”

Mas a essência do livro está mesmo com o trio central: Shuya, Nariko e Shogo.

Shuya é aquele menino que sempre está pronto a ajudar, que não tem maldade e que se acha um ninguém, mesmo sendo inteligente, bom nos esportes e popular. Metade das garotas da sala estão apaixonadas por Shuya, sem ele ter a menor ideia disso. Na verdade, ele acha exatamente o contrário. E é cruel que ele descubra conforme cada uma delas morre durante o jogo.

Nariko, óbvio, também é apaixonada por Shuya. E ele por ela, mas de uma forma omissa, uma vez que o melhor amigo dele confessou que tem uma queda por Nariko. Por isso, Shuya não se aproxima. Quando o amigo morre logo no início do livro (ele é um dos primeiros e nas primeiras páginas, por isso não chega a ser spoiler), ele fica dividido entre ser fiel ou se entregar a Nariko. Ela é uma garota frágil, amorosa, mas está disposta a fazer qualquer coisa para proteger Shuya.

E temos Shogo. Ele é o cara! É bom em tudo o que faz e tem um plano para se manter vivo e aos dois amigos. Mais. Ele também pretender se unir aos grupos rebeldes que querem acabar com os jogos e desmascarar o governo corrupto que governa o país. É ambicioso, mas fica claro que mantém a mesma inocência e os mesmos sonhos idealistas comuns a todo o jovem, muitas vezes completamente afastados da realidade e do tamanho de perigo que representam.

Durante a história, existe um dilema entre Shuya, Nariko e Shogo, que se resume a se deveriam convencer os colegas e se unirem como forma de se manterem vivos e encontrarem, juntos, uma forma de escapar da ilha. Shogo é contra, Shuya mantém sua convicção, porque não consegue acreditar que os meninos e meninas que dividiam a sala poderiam se matar de forma tão fria e cruel, e Nariko fica dividida.

“Todos olhavam ao redor, analisando mutuamente os rostos empalidecidos. Cada vez que um estudante encontrava o olhar de outro, esquivava-se às pressas (...). Isso durou apenas alguns segundos, mas a expressão no rosto de todos era a mesma. Uma expressão de tensão e desconfiança. Uma expressão que denotava dúvida se o colega em frente não estaria pronto para participar do jogo.”

Com o avançar da história, Shuya descobre que o ser humano é capaz de qualquer coisa para se manter vivo. O autor não força situações para comprovar essa teoria. Ele apenas apresenta os conflitos e as motivações de cada um dos estudantes. As atitudes que tomam são perfeitamente plausíveis e coerentes com a história de cada um. E é fácil comprovar essa veracidade. Basta comprar um daqueles jornais que vendem nos sinais de trânsito e abrir na seção policial.

Escrito em 1996, Battle Royale só foi publicado no Japão em 1999 e tornou-se um dos livros mais vendidos e controversos do país. Em 2000, estreou o filme, dirigido por Kinji Fukasaku, que também escreveu o roteiro com o auxílio do próprio Koushun Takami, o que deixou o filme bastante fiel ao livro.

Ele só foi exibido nos EUA em 2002 e, mesmo assim, para uma audiência restrita no estado da Califórnia. Finalmente, em 2011, mais de uma década depois da estréia no Japão, ele chegou ao circuito comercial, o que fez com que muitas pessoas pensassem que ele copiava um determinado filme muito famoso e voraz (não resisti, tinha que mencionar :P), quando era exatamente o contrário. 

Também existe um mangá que foi publicado no Brasil pela Conrad entre 2006 e 2011, em 15 edições. Tanto no mangá como no filme, o nome e o comportamento de alguns personagens foi modificado.

Existe um segundo filme, mas eu peço que o ignorem de tão ruim que é. O.O

Battle Royale é uma leitura tensa e cruel, pela forma como transforma o espírito jovem de cada aluno em uma versão dolorosa dos próprios traumas e imperfeições. É triste reparar em cada rosto dos 42 integrantes da turma B do nono ano, na foto abaixo, e imaginar que que a amizade pode ser facilmente substituída pela desconfiança e pela necessidade de matar para sobreviver. :(

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O homem perfeito - Vanessa Bosso


Sinopse: Melina teve alguns relacionamentos ruins, outros péssimos... Mesmo assim, ela não desiste: um dia ainda vai encontrar alguém que a complete e que entenda algumas manias fofas que ela tem como comprar mais sapatos do que pode guardar ou tomar uma multa ou outra por excesso de velocidade. Ela faz a sua parte escrevendo um pedido ao universo, no qual descreve esse ser incrível nos mínimos detalhes. Agora é só esperar, certo? Melina não imagina, porém, que esse presente dos céus já existe, mas foi parar nos braços de uma mulher in-su-por-tá-vel. O que fazer quando o destino insiste em brincar com a sua paciência?
BOSSO, Vanessa. O homem perfeito: o meu deve estar em algum lugar. Ribeirão Preto, SP: Novo Conceito Editora, 2014. 224 p.


Leio muitos livros nacionais, e quem frequenta o blog com regularidade sabe disso. Além disso, nunca deixo de falar sobre a qualidade de muitas dessas obras, que vêm me conquistando cada vez mais. Vanessa Bosso sempre chamou atenção pelos vários livros publicados por outras editoras, sem que eu tivesse tido a oportunidade de ler algum. Porém, não me imaginava tão fisgada por sua narrativa como aconteceu com O homem perfeito, publicado pelo selo Novas Páginas da Editora Novo Conceito.

Melina tem um problema sério na hora de escolher os homens com quem se relaciona: dedo podre. Após mais uma desilusão amorosa e um rombo em suas finanças, a única solução para sua vida é voltar para a casa do pai, em Paraty, onde cresceu. Lá, em sua busca pelo homem perfeito, ela percebe que ele existe. Bernardo já foi seu e, pior, está de casamento marcado com sua antiga inimiga, Samantha.

"- O que é seu está guardado e virá no tempo certo, independentemente da velocidade com que você corra. A ansiedade é uma distração inútil, digo isso com propriedade. Desacelere. Acredite em um poder superior. Não estamos sozinhos, alguém olha por nós.
- Isso é papo de espírita. Ou crente. Ah, você é evangélico, 
Pacheco? - Quando quero me defender, faço isso. Tiro sarro na maior cara dura.
- Gostei de conhecer você. - Ele apenas sorri, recolocando os óculos de sol. - Deixe o que passou  para trás. Encare sua chegada em Paraty como um recomeço, uma nova chance. Será legal, você vai ver."

Existem dezenas de defeitos que poderia listar sobre o livro. Melina é egoísta, exagerada, mega dramática, só faz cagada e coloca a culpa em todos, mas custa a assumir sua própria responsabilidade. A narrativa, em primeira pessoa, tem a linguagem bastante informal, que às vezes pode não ser a mais adequada. A história do livro, em si, é exagerada, surreal, já que as coincidências e os acidentes são tão frequentes que seria difícil acreditar.

No entanto, tudo isso, e quaisquer outros problemas que poderiam ser citados a respeito do livro, tornou-se completamente irrelevante. Havia muito tempo que eu não ria tanto com uma história. Mesmo que as situações fossem completamente increditáveis - o que não chega a esse ponto -, o modo como Vanessa elaborou o texto fez ser impossível segurar as gargalhadas.

E no fim, flagrei-me torcendo por Melina. De alguma forma, acredito em amor para a vida toda, como ela, e, apesar de seu jeito inconsequente, foi impossível ficar imune à intensidade de seu romance com Ben. Eu me apaixonei pelo garoto do passado de Melina, assim como a protagonista, e o amor renasceu no reencontro com aquele homem, também junto com ela.

"Demoro-me algum tempo na recepção, entretida em pensamentos confusos, sentimentos insanos sobre uma vida que parece ter sido um tremendo desperdício. É difícil e até embaraçoso chegar à conclusão de que nada valeu a pena."

Além disso, a autora conseguiu construir características sólidas para seus personagens e ilustrá-las refletidas em suas ações, o que os tornou mais verídicos e amáveis. Nauane, a amiga de Melina, e Espírito, assim como Guilherme, mais tarde, foram amigos que gostaria de ter ao meu lado. O pai e os avós da protagonista se mostraram fofos e encantadores, e mesmo a mãe dela tinha seu mérito. No fim, todos, tão diferentes, conseguiram conquistar seu espaço.

Por isso tudo, ainda que os defeitos existam e estejam lá, nenhum deles tirou o encanto na história. A obra é leve e divertida, contraposta por certa carga dramática que dá um tom um pouco mais sério. E, no fim, concluí a leitura dessa forma: apaixonada.





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Conjuntando #33: Setembro & Outubro em fotos


Há algum tempo propus trazer, em uma postagem do blog, as imagens que passaram no respectivo mês no Instagram. Como tudo na vida, eu tinha que atrasar essa postagem também, né? rsrs

Brincadeiras à parte, vou fazer neste único post um review dos meses de setembro e outubro com as fotos da rede social. Espero que gostem ;)

Setembro


Outubro



Para quem quiser conferir, lá no Instagram tem descrição de cada foto, o que ajuda a conhecer um pouco a história de cada uma.

Mas e aí? O que mais interessou vocês?


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A Menina Mais Fria de Coldtown - Holly Black

Sinopse: No mundo de Tana existem cidades rodeadas por muros - são as Coldtowns. Nelas, monstros que vivem no isolamento e seres humanos ocupam o mesmo espaço, em um decadente e sangrento embate entre predadores e presas. Depois que você ultrapassa os portões de uma Coldtown, nunca mais consegue sair. Em uma manhã, depois de uma festa banal, Tana acorda rodeada por cadáveres. Os outros sobreviventes do massacre são o seu insuportavelmente doce ex-namorado que foi infectado e que, portanto, representa uma ameaça e um rapaz misterioso que carrega um segredo terrível. Atormentada e determinada, Tana entra em uma corrida contra o relógio para salvar o seu pequeno grupo com o único recurso que ela conhece: atravessando o coração perverso e luxuoso da própria Coldtown. (Skoob)

BLACK, Holly A Menina Mais Fria de Coldtown. Novo Conceito: 2014. 384 p.

Quando terminei de ler A menina mais fria de Coldtown, tive que pensar um pouco sobre o que escrever. Fiquei dividido entre qual seria minha opinião. Não gosto de avaliar uma obra como boa ou ruim misturando a história com a forma como ela é narrada ou o estilo da escrita. Por isso, decidi dividir esta resenha em duas partes.

Vamos primeiro ao que interessa: a história.

Para mim, foi muito bom ler sobre vampiros “reais” e não sobre mutantes com superpoderes, que brilham ao sol e que foram mais danosos aos contos dos bebedores de sangue e lobisomens do que uma estaca de madeira no coração ou uma bala de prata. ;)

Os vampiros de A menina mais fria de Coldtown são aqueles que conhecemos, os tradicionais, os que muitos acham chatos e enfadonhos por já conhecerem suas origens e fraquezas, mas que são o que são: bonitos, charmosos, frios, cruéis, insaciáveis, traiçoeiros, maquiavélicos, enigmáticos e tantos outros adjetivos.

Mais importante: eles queimam ao se exporem ao sol ou quando sentem água benzida sobre a pele; viram pó ou definham quando levam uma estaca de madeira no coração; escondem-se ao verem uma cruz, podem se regenerar de praticamente qualquer dano físico bebendo sangue e têm os dentes caninos maiores e pontiagudos.

“Havia três vampiros ajoelhados bem no meio da estrada, debaixo de um semáforo quebrado: um homem, uma mulher e uma garotinha, guinchando enquanto a luz do sol os queimava. Seus cabelos estavam em chamas. A carne estava ficando enegrecida e começando a cair em pequenos pedaços, como tinta das tábuas de uma velha casa.”

E é curioso que eles, no livro de Holly Black, sejam mais normais, dentro de sua natureza, do que os personagens humanos e a sociedade. Eles vivem sobre códigos antigos, que já conhecemos de outras obras, por isso eles nem sequer são muito explicados, mas têm a sua lógica e o seu objetivo. Já nossa sociedade está completamente destroçada, doente.

Com a disseminação dos ataques de vampiros, causados por apenas um deles em um momento de fúria, que saiu contaminado pessoas normais indiscriminadamente, como uma praga, foram construídas as Coldtowns, cidades cercadas por grossos e altos muros, com portões de madeira de carvalho sagrado, freixo e espinheiro, embebidas em água benta e com símbolos devocionais de todas as religiões do mundo. Dentro dessas cidades, além dos vampiros, vivem pessoas contaminas, pessoas que desejam ser contaminadas e pessoas normais, que preferem viver nesses lugares do que no mundo externo, por terem uma vida tão estragada que acham que qualquer lugar, por mais perigoso que seja, pode oferecer uma chance de vida melhor, ou menos dolorosa. Ou até mesmo terminar de uma vez com ela. Tudo o que se passa dentro dessas cidades é transmitido por vídeos na Internet, com um gigantesco show de horrores que todos os do lado de fora gostam de acompanhar. 

Praticamente um Big Brother macabro O.O !

Tana, a personagem principal, é traumatizada pela morte da mãe, que foi mordida por um vampiro e entrou na fase de transformação depois de três dias. Para se curar, ela precisaria ficar presa por 88 dias (!) sem beber sangue humano. Do contrário, morreria e voltaria como vampira. Talvez devido a isso, ela meio que não se importa em ser machucada. Não fisicamente, mas emocionalmente. Ela namorava Aidan, que a usava com voyeurismo, levando-a a festas, que ela não gostava de frequentar, só para que ela o visse beijar outras garotas e garotos, esperando por sua reação. Só que ela não fazia nada, só assistia, conformada. Até que Aidan lhe ofereceu um menino para ser beijado e ela aceitou. Beijou com vontade e satisfação, e Aidan terminou com ela. Um jogo doentio feito por pessoas machucadas que não se importam em sentir dor ou fazer dor.

Midnight e Winter são os dois irmãos que recebem carona durante a fuga de Tana, Aidan e Gavriel do massacre na festa. Eles usam cabelos pintados, maquiagem, piercing, roupas de cores e tipos diferentes, pertencentes a uma tribo não definida de rebeldes, ou desajustados. Eles têm um blog onde expõem o que sabem sobre vampiros, bem como seus planos para virarem um e morarem em uma Coldtown. A história deles não é explicada, nem seus traumas, mas fica claro como estão estragados e perdidos.

Jameson é o garoto latino que Tana conhece quando entra na Coldtown. De cabelos curtos e negros, argolas douradas nas orelhas, pele morena coberta de tatuagens coloridas, é sempre seguido por um corvo albino (?) . Ele é tipo o anjo da guarda de Tana. Apaixonado por Valentina, a filha da dona de uma loja de penhores, ele é o cara que aparece providencialmente quando Tana precisa de algo. Sua história também não é contada, mas percebe-se que tem problemas inacabados na cidade, principalmente quando descobrimos quem é sua mãe.

Então temos os vampiros.
Gavriel é o vampiro misterioso, lindo, sedutor, por quem Tana se sente atraída logo no primeiro momento. Ele é cavalheiro e educado de acordo com os costumes antigos, denunciando sua idade secular, apesar da aparência jovem. Ele é cheio de segredos e planos, sofreu terríveis torturas no passado, devido a escolhas nem sempre bem feitas, e está dominado pelo sentimento da vingança.

Lucien Moreau é o vilão, o chefe dos vampiros da Coldtown, que vive na melhor e maior casa, cercado de luxo, de seguidores e de segredos, que exalam por todos os seus poros. Ele é, infelizmente, tão caricatural quanto todos os outros que você já viu em algum filme “trash” de vampiros. Tem até sua risada megalomaníaca. E fica claro qual será o seu fim, deixando apenas a expectativa de saber exatamente como e pelas mãos de quem.

Com certeza, a Menina mais fria de Coldtown é uma história que será apreciada pelos amantes do gênero. A editora colocou pequenos respingos de sangue em cada uma das páginas pares do livro, e a história corresponde a esse detalhe: o sangue espirrar por todos os lados. Não a considero de terror, nem de suspense, e sim mais parecida com um episódio de Buffy (ah, que saudades dessa série :D), mas foi um alento depois de tantos livros que deturpam esses seres noturnos e sedentos de sangue. 

“O sangue gotejou, escuro e espesso como xarope, antes que ele também começasse a fenecer. O sangue borrifou o terno claro de Lucien, e as faces de quem por ali passava, assim como suas roupas elaboradas, ficaram manchadas com pontinhos escuros, como se o sangue houvesse caído em uma chuva do céu, como uma tempestade de verão em um pesadelo. ”

Bem, então chegamos à segunda parte de minha resenha.

Holly Black narra a história alterando os capítulos com narrativas no presente e no passado. A maneira como ela faz isso não funciona neste tipo de obra, porque quebra todo o clima e o suspense. Se o autor deseja inserir uma explicação sobre algo, ou sobre o passado de alguém, ou qualquer outra coisa fora do tempo corrente que a história segue, existe um momento adequado para isso, quando não fere a ação.

Senti a mesma coisa quando assisti essa última versão de Godzilla, no cinema: toda vez que o monstro ia aparecer, a cena era cortada e íamos para uma sequência diferente de ação, deixando o expectador frustrado, como se alguém arrancasse o doce que estava prestes a saborear.

Isso também ocorre com diálogos. Black interrompe conversas entre os personagens para explicar coisas que podiam esperar outro momento mais adequado. Às vezes foi necessário voltar nos diálogos anteriores para compreender toda a conversa, porque, devido a essas explicações, perdi o raciocínio do que estava sendo dito.

Essas interrupções são tantas que, no meio do livro, elas se tornam repetitivas. A autora explica diversas vezes as mesmas coisas: os sintomas e a cura da infecção de quando se é mordido por um vampiro, como funcionam as Coldtowns e seus reality shows, o drama da mãe de Tana, como os vampiros se disseminaram, etc. A sensação que tive é que ela estava estendendo a história, porque não tinha o que contar neste primeiro livro, como se ele tivesse continuação, fosse parte de uma trilogia, a moda da vez. Mas não é! É uma história fechada!

Outra coisa que me incomodou no livro, foi o romance criado entre Tana e Gavriel. Chega a ser menos convincente que a existência de vampiros no mundo real. A autora gasta páginas descrevendo apenas uma única ação, mas não consegue criar mais do que um parágrafo para descrever o que o casal principal sente um pelo outro. E os momentos em que isso acontece, são tão forçados e superficiais, que beiram a comédia. O primeiro beijo deles acontece no meio do livro, mas eu levei um susto! Até aquele momento, o que Tana sentia por ele, ou o que a autora descreveu do que ela sentia, não enchia quatro linhas. Aí, sem mais nem menos, ela morde a própria língua e oferece a boca cheia de sangue para um vampiro, que ela mal conhece e que não sabe o que sente por ela, beijar. Tive que voltar nos capítulos anteriores para ver se tinha deixado escapar alguma coisa. :(

Mas, apesar desses problemas, e de uma grande displicência da editora na revisão, que deixou passar vários erros de digitação e uma certa estranheza em alguns trechos, talvez devido à tradução, eu considero o saldo positivo.

A menina mais fria de Coldtown é um livro sobre vampiros que fazia falta nas livrarias, e que vou guardar na minha estante. Recomendo que, se você for fã do gênero, leia e mate as saudades dessas criaturas na sua forma mais pura.

Eu matei. Com estaca de madeira e tudo! ;)

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Promoção: O dia seguinte

O dia seguinte me tocou pela simplicidade de seu contexto e de sua narrativa, em uma época tão difícil que foi o fim da 2ª Guerra Mundial. E junto à Editora Intrínseca, o Conjunto da Obra poderá presentear também um leitor com um exemplar do livro.

Para participar é simples: basta seguir o blog  Conjunto da Obra pelo Google Friend Connect (clicar em "Participar deste site" na barra lateral direita) e preencher essa entrada no formulário. Depois, várias outras entradas serão abertas, para quem quiser ter ainda mais chances.


a Rafflecopter giveaway

As inscrições serão feitas por meio da ferramenta Rafflecopter. Para os que ainda têm dúvidas sobre como utilizá-la, podem ver este tutorial aqui. As inscrições são válidas até dia 12 de dezembro, e o resultado será divulgado em até 7 dias, neste mesmo post.

Após o resultado, o Conjunto da Obra entrará em contato com o vencedor por e-mail, que deverá ser respondido em até 48 horas. O exemplar será remetido pela Editora Intrínseca.

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O dia seguinte - Rhidian Brook


Sinopse: Hamburgo, 1946. Milhares de pessoas vagam, sem abrigo, pela região denominada Zona de Ocupação Britânica. Encarregado de supervisionar a reconstrução da cidade arruinada e de comandar a desnazificação do povo derrotado, o coronel Lewis Morgan requisita uma casa junto ao rio Elba, onde deverá viver com sua esposa enlutada pela morte do primogênito e o filho mais novo do casal, dos quais esteve distante mais de um ano. Ao contrário do que se espera, porém, o oficial inglês não força os antigos proprietários alemães, um viúvo e sua filha, a abandonarem a casa: insiste em que as duas famílias dividam o mesmo espaço. Assim, nesse ambiente carregado de conflitos e tensões, personagens controversos cujas vidas emocionais são influenciadas pela política e pela história se revelam e tornam a possibilidade de uma reconciliação extremamente real. Um livro emocionante e convincente, "O dia seguinte" mostra que as cinzas da guerra encobrem não apenas o certo e o errado, mas também a verdade e a mentira. (Skoob)
BROOK, Rhidian. O dia seguinte. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014. 272 p.


Pós Guerra. Por mais que me esforce, não consigo lembrar de ter lido algum livro que tratasse disso. As leituras sobre essa época da História sempre me fascinaram, mas algo que retrate esse ponto específico, logo após o fim da Guerra, ainda não tinha feito parte de minhas leituras. Por isso – e pela capa simples e linda –, eu logo iniciei a leitura de O dia seguinte, de Rhidian Brook.

Logo nas primeiras páginas, me vi mergulhada no enredo. Lewis Morgan, apesar de ser um oficial do exército Inglês que participou da Guerra, diferentemente da maioria das pessoas, não se deixou endurecer por ela, e conseguia ver nos alemães não uma nação que se achava superior, mas um povo derrotado pela Guerra e, agora, pela fome e pelo frio de um inverno rigoroso. Essa sensibilidade no protagonista foi colocada pelo autor de maneira sensível, realista. E por essa característica ele aceitou, na casa requisitada para que sua família viesse morar, que o antigo morador, alemão, permanecesse nela.

"(...) Era muito mais fácil derrubar do que construir: uma cidade erguida ao longo de milênios podia ser arrasada em um dia; a vida de um homem, encerrada em um segundo. Nos anos por vir, Edmund e os filhos dele saberiam os nomes de aviões, tanques, batalhas e invasões e lembrariam-se facilmente das atrocidades da época, dos nomes daqueles que as haviam cometido. Mas algum deles seria capaz de recordar o nome de um único reparador de fissuras ou consertador de paredes quebradas?" (p.251)

A escrita usada por Brook no livro tem uma polidez que mostra, delicadamente, que também daquele lado da Guerra existiam pessoas que não a desejavam e, mesmo assim, sofriam as consequências dela. Impressionou-me a forma como em menos de 300 páginas o autor conseguiu ilustrar tantos contextos diferentes – os selvagens órfãos, famílias alemãs, a fome, os destroços do que foi uma cidade e a necessidade de reconstrução.

Mais do que isso, o autor conseguiu se aprofundar nos personagens centrais, sempre com olhar em terceira pessoa, e demonstrou sua destruição interna causada também pela Guerra. Porque pessoas deixaram de viver, e mesmo aqueles que continuaram vivos tiveram a vida suspensa para que um ou outro fosse ao campo de batalha, sem saber se iria voltar. É o caso, por exemplo, do casamento de Lewis e Rachel que, depois de tantos anos afastados, não sabiam mais como ser um casal. Ou de Frieda e Lubert, que também não conseguiam ser filha e pai.

"(...) Era nesse legado – mais do que nas ruínas, na destruição material ou nas atrocidades – em que Lubert mais pensava: a ruptura e a reorganização de relacionamentos que um dia haviam parecido inquebráveis, um milhão de amantes perdendo os amores de suas vidas e tendo de recomeçar."

De alguma forma, eu sentia por quais caminhos o livro levaria os personagens. Muita coisa deixou de ser surpresa durante a leitura em virtude disso, mas nem por seu brilho ficou ofuscado. Pelo contrário, eu me sentia ainda mais atraída para as páginas, porque ao tempo que eu via com antecedência o problema, não conseguia imaginar a solução. E, da mesma forma como se deu durante toda a narração, a solução foi bonita, singela e doce.

O Dia Seguinte é um livro bonito, que não se diferencia por um ponto alto ou grandes acontecimentos, mas pelo fato de ser simples e verdadeiro, e tratar de uma realidade que, espero, nunca venha a se repetir em nossa História.


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Promoção: 1 ano de Roendo Livros


Hoje, dia 11 de novembro de 2014, o Roendo Livros completa um aninho de existência. É claro que não poderia faltar uma promoção daquelas para comemorar, não é mesmo? Por isso, o blog se juntou com vários outros blogs amigos para sortear alguns kits para os leitores. Quem sabe você não será o sortudo que irá levar um deles para casa?
Blogs participantes da promoção:

Books and Much More | Conjunto da Obra | Da Imaginação à Escrita | Giro Letra | Lost Girly Girl | Magiasbook | Multiverso | Mural dos Livros | Only the Strong Survive | Perdidas na Biblioteca | Reality of Books | Segredos do Coração | Seguindo o Coelho Branco.

Regras:
- Residir ou ter endereço de entrega em território nacional;
- O período de inscrição será do dia 11/11/2014 ao dia 11/12/2014;
- Cada blog será responsável pelo envio de cada item, como especificado na lista de cada kit. O prazo de envio é de 40 dias úteis e nenhum blog se responsabiliza por danos, extravios ou retornos das encomendas;
- Os vencedores terão um prazo de 48 horas após o resultado para entrarem em contato o blog. Caso contrário, o sorteio será refeito;
- Cada kit terá apenas um vencedor;
- O resultado da promoção será divulgado em até 10 dias após o seu término. 










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Conjuntando #32: Os 10 Melhores Livros de Fantasia

Desde que aprendi a ler, sou fascinado por literatura fantástica. Qualquer dos três gêneros: ficção-científica, fantasia ou terror. Acho que é uma fuga para mundos fora da realidade onde qualquer coisa pode acontecer. Não existe limite para a imaginação e nem é necessário se prender às regras que limitam nossas vidas. Pode-se criar magia, ignorar as leis da física, química ou biologia, criar mundos impossíveis e criaturas extremamente belas ou terríveis.

Fazer uma lista com os dez melhores livros fantásticos seria... difícil. Então, preferi me concentrar no tema fantasia. Reuni minhas preferências e saí navegando pelo Google em busca das obras que não conhecia.

Existe coisa demais! O.O

Mas consegui, com a ajuda de um site fantástico, o que queria. As obras abaixo são o que de melhor existe em termos de literatura fantástica, no quesito fantasia. Recomendo, enfaticamente, que procurem aquelas que não conhecem, inclusive as que ainda não foram traduzidas para nossa língua. É possível encontrar um ou outro PDF em português por aí... ;)

Façam bom uso dessa lista, mas sem moderação... abusem!!! :D

O Nome do Vento
Ninguém sabe ao certo quem é o herói ou o vilão desse fascinante universo criado por Patrick Rothfuss. Na realidade, essas duas figuras se concentram em Kote, um homem enigmático que se esconde sob a identidade de proprietário da hospedaria Marco do Percurso. Da infância numa trupe de artistas itinerantes, passando pelos anos vividos numa cidade hostil e pelo esforço para ingressar na escola de magia, O nome do vento acompanha a trajetória de Kote e as duas forças que movem sua vida: o desejo de aprender o mistério por trás da arte de nomear as coisas e a necessidade de reunir informações sobre o Chandriano - os lendários demônios que assassinaram sua família no passado. Quando esses seres do mal reaparecem na cidade, um cronista suspeita de que o misterioso Kote seja o personagem principal de diversas histórias que rondam a região e decide aproximar-se dele para descobrir a verdade. Pouco a pouco, a história de Kote vai sendo revelada, assim como sua multifacetada personalidade - notório mago, esmerado ladrão, amante viril, herói salvador, músico magistral, assassino infame. Nesta provocante narrativa, o leitor é transportado para um mundo fantástico, repleto de mitos e seres fabulosos, heróis e vilões, ladrões e trovadores, amor e ódio, paixão e vingança.

O Senhor dos Anéis
Romance de fantasia criado pelo escritor, professor e filólogo britânico J.R.R. Tolkien. A história começa como seqüência de um livro anterior de Tolkien, O Hobbit, e logo se desenvolve numa história muito maior. Foi escrito entre 1937 e 1949, com muitas partes criadas durante a Segunda Guerra Mundial. Embora Tolkien tenha planejado realizá-lo em volume único, foi originalmente publicado em três volumes entre 1954 e 1955: A Sociedade do Anel, As Duas Torres e o Retorno do Rei. E foi assim, em três volumes, que se tornou popular. Desde então foi reimpresso várias vezes e foi traduzido para mais de 40 línguas, tornando-se um dos trabalhos mais populares da literatura do século XX.



A Guerra dos Tronos
Quando Eddard Stark, lorde do castelo de Winterfell, aceita a prestigiada posição de Mão do Rei oferecida pelo velho amigo, o rei Robert Baratheon, não desconfia que sua vida está prestes a ruir em sucessivas tragédias. Sabe-se que Lorde Stark aceitou a proposta porque desconfia que o dono anterior do título fora envenenado pela manipuladora rainha - uma cruel mulher do clã Lannister - e sua intenção é proteger o rei. Mas ter como inimigo os Lannister pode ser fatal: a ambição dessa família pelo poder parece não ter limites e o rei corre grande perigo. Agora, sozinho na corte, Eddard percebe que não só o rei está em apuros, mas também ele e toda sua família. Esse é o início da trama da série de livros de George R. R. Martin, que ainda está sendo escrita e tem os cinco primeiros volumes impressos no Brasil. A previsão do autor é que a saga se encerre no sétimo livro, ainda por escrever.

The Way of Kings
Os homems viviam em um lugar chamado The Tranquiline Halls, uma analogia para o Céu. Mas os Voidbringers invadiram o Céu e expulsaram os homens e Deus. Os homens foram viver em um mundo chamado Roshar, assolado por tempestades mágicas, mas os Voidbringers, não satisfeitos, os seguiram. Deus presenteou os homens com o poder de criar incríveis armaduras e armas mágicas, chamadas de Shardblades, para se defenderem. Liderados por dez anjos chamados Heralds, e dez ordens de cavaleiros chamados Radiants, após dez mil batalhas, a humanidade finalmente derrota os Voidbringers. Ou pelos menos é o que dizem as lendas formadas durante os séculos posteriores. Hoje, os Radiants se voltaram contra a humanidade, existe uma constante luta de poder entre os reinos e para a posse das Shardblades, que garante ao seu dono um enorme poder nos campos de batalha. Este é o primeiro volume da série intitulada The Storlight Archives, planejada pelo autor para durar dez livros.

The Wheel of Time
Um dia houve uma guerra tão definitiva que rompeu o mundo, e no girar da Roda do Tempo o que ficou na memória dos homens virou esteio das lendas. Como a que diz que, quando as forças tenebrosas se reerguerem, o poder de combatê-las renascerá em um único homem, o Dragão, que trará de volta a guerra e, de novo, tudo se fragmentará. Nesse cenário em que trevas e redenção são igualmente temidas, vive Rand al'Thor, um jovem de uma vila pacata na região dos Dois Rios. É a época dos festejos de final de inverno - o mais rigoroso das últimas décadas -, e mesmo na agitação que antecipa o festival, chama a atenção a chegada de uma misteriosa forasteira. Quando a vila é invadida por Trollocs, bestas que para a maioria dos homens pertenciam apenas ao universo das lendas, a mulher não só ajuda Rand e seus amigos a escapar dali, como os apresenta àquela que será a maior de todas as jornadas. A desconhecida é uma Aes Sedai, artífice do poder que move a Roda do Tempo, e acredita que Rand seja o profético Dragão Renascido, aquele que poderá salvar ou destruir o mundo. Série de livros de fantasia escritos pelo estadunidense James Oliver Rigney, Jr., sob o pseudónimo de Robert Jordan. Em 1984, Rigney começou a escrever o primeiro livro, que foi lançado em 1990. No início apenas três livros foram planejados, depois seis e finalmente doze. Após a morte de Rigney, onze livros já foram publicados. Então Brandon Sanderson foi eleito para escrever o último livro, intitulado A Memory of Light. Entretanto, considerando o tamanho da obra, o livro foi desmembrado em três. O primeiro, The Gathering Storm e o segundo, Towers of Midnight, já foram lançados, em 2009 e em 2010 respectivamente. Em 2009 e 2010 saiu no Brasil, pela editora gaúcha Caladwin (hoje extinta), os primeiros dois livros, O Olho do Mundo e A Grande Caçada. Em 2013 a editora Intrínseca adquiriu os direitos da série e começou a publicar a serie no Brasil.

Mistborn, O Império Final
O que acontece se o herói da profecia falhar? Descubra em Mistborn! Certa vez, um herói apareceu para salvar o mundo. Um jovem com uma herança misteriosa, que desafiou corajosamente a escuridão que sufocava a Terra. Ele falhou. Desde então, há mil anos, o mundo é um deserto de cinzas e brumas, governado por um imperador imortal conhecido como Senhor Soberano. Todas as revoltas contra ele falharam miseravelmente. Nessa sociedade onde as pessoas são divididas em nobres e skaa – classe social inferior –, Kelsier, um ladrão bastardo, se torna a única pessoa a sobreviver e escapar da prisão brutal do Senhor Soberano, onde ele descobriu ter os poderes alomânticos de um Nascido da Bruma – uma magia misteriosa e proibida. Agora, Kelsier planeja o seu ataque mais ousado: invadir o centro do palácio para descobrir o segredo do poder do Senhor Soberano e destruí-lo. Para ter sucesso, Kel vai depender também da determinação de uma heroína improvável, uma menina de rua que precisa aprender a confiar em novos amigos e dominar seus poderes.


O Temor do Sábio
Quando é aconselhado a abandonar seus estudos na Universidade por um período, por causa de sua rivalidade com um membro da nobreza local, Kvothe é obrigado a tentar a vida em outras paragens. Em busca de um patrocinador para sua música, viaja mais de mil quilômetros até Vintas. Lá, é rapidamente envolvido na política da corte. Enquanto tenta cair nas graças de um nobre poderoso, Kvothe usa sua habilidade de arcanista para impedir que ele seja envenenado e lidera um grupo de mercenários pela floresta, a fim de combater um bando de ladrões perigosos. Ao longo do caminho, tem um encontro fantástico com Feluriana, uma criatura encantada à qual nenhum homem jamais pôde resistir ou sobreviver até agora. Kvothe também conhece um guerreiro Chandriano que o leva a sua terra, um lugar de costumes muito diferentes, onde vai aprender a lutar como poucos. Enquanto persiste em sua busca de respostas sobre o Chandriano, o grupo de criaturas demoníacas responsável pela morte de seus pais, Kvothe percebe como a vida pode ser difícil quando um homem se torna uma lenda de seu próprio tempo. Esta é a continuação da saga iniciada com O Nome do Vento.

O Poder da Espada
Sand dan Glokta é um carrasco implacável a serviço da Inquisição de Sua Majestade. Nas mãos dele, os supostos traidores da Coroa admitem crimes, apontam comparsas e assinam confissões – sejam eles culpados ou não. Por ironia, Glokta é um ex-prisioneiro de guerra que passou dois anos sob tortura. Mas isso nunca teria acontecido se dependesse de Logen Nove Dedos. Ele jamais deixaria um inimigo viver tanto tempo. Só que isso foi antes. Agora ele está decidido a mudar. Não quer ser lembrado apenas por seus feitos cruéis e pelos muitos inimigos que se alegrarão com sua morte. Já a felicidade do jovem e mulherengo Jezal dan Luthar seria alcançar fama e glória vencendo o Campeonato de esgrima, para depois ser recompensado com um alto cargo no governo que lhe permitisse jamais ter um dia de trabalho pesado na vida. Mas há uma guerra iminente e ele pode ser convocado a qualquer momento. Luthar sabe que, nos campos do Norte gelado, o embate segue regras muito menos civilizadas que as do esporte. Enquanto a União mobiliza seus exércitos para combater os inimigos externos, internamente se formam conspirações sanguinárias e um homem se apresenta como o lendário Bayaz, o Primeiro dos Magos, retornando do exílio depois de séculos. Quem quer que ele seja, sua presença tornará as vidas de Glokta, Jezal e Logen muito mais difíceis. Agora a linha que separa o herói do vilão pode ficar tênue demais.

Harry Potter
Harry Potter é um garoto comum que vive num armário debaixo da escada da casa de seus tios. Sua vida muda quando ele é resgatado por uma coruja e levado para a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Lá ele descobre tudo sobre a misteriosa morte de seus pais, aprende a jogar quadribol e enfrente, num duelo, o cruel Voldemort. Com inteligência e criatividade, J. K. Rowling criou um clássico de nossos tempos. Uma obra que reúne fantasia e suspense num universo original atraente para crianças, adolescentes e adultos. Originou sete filmes, um de cada livro, e se tornou uma das mais rentáveis franquias do mundo.



As Mentiras de Locke Lamora
O Espinho é uma figura lendária: um espadachim imbatível, um especialista em roubos vultosos, um fantasma que atravessa paredes. Metade da excêntrica cidade de Camorr acredita que ele seja um defensor dos pobres, enquanto o restante o considera apenas uma invencionice ridícula. Franzino, azarado no amor e sem nenhuma habilidade com a espada, Locke Lamora é o homem por trás do fabuloso Espinho, cujas façanhas alcançaram uma fama indesejada. Ele de fato rouba dos ricos (de quem mais valeria a pena roubar?), mas os pobres não veem nem a cor do dinheiro conquistado com os golpes, que vai todo para os bolsos de Locke e de seus comparsas: os Nobres Vigaristas. O único lar do astuto grupo é o submundo da antiquíssima Camorr, que começa a ser assolado por um misterioso assassino com poder de superar até mesmo o Espinho. Matando líderes de gangues, ele instaura uma guerra clandestina e ameaça mergulhar a cidade em um banho de sangue. Preso em uma armadilha sinistra, Locke e seus amigos terão sua lealdade e inteligência testadas ao máximo e precisarão lutar para sobreviver.

Esta seleção foi baseada na lista criada pelo site The Best Fantasy Books. Nele, você encontra duas listas: uma organizada pelos membros do site, e outra por votação dos visitantes. Eu considerei esta última.

Comentem se concordam ou discordam. :D

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