Sinopse: Relatos e vivências de um grupo de habitantes de Belo Lago ora se cruzam ora estão distantes. Todos buscando tirar o melhor em suas vidas... Entre eles uma força quase opressora cresce em silêncio: Misto de medo e apreensão ante suas adolescências, aumentado pela influência de seus gadgets, aos quais acabam atribuindo valores vitais. O tempo pode se revelar um fator chave no entendimento de si próprios e no fortalecimento pessoal... Pode também fazê-lo de maneira efêmera pois, como descobrirão, a tecnologia não pode esperar por eles, nem tão pouco a própria vida! (Skoob)
PETRY, Marcos. Contos de meninos e meninas,contos de homens e mulhres. Editora Chiado, 2016. 154 p.
Nos últimos dez anos, a tecnologia invadiu nosso meio de vida de uma forma quase que epidêmica. Hoje em dia, praticamente todos possuem um celular, ou mais de um, o que permite uma conexão permanente com a Internet, que, por sua vez, serve de meio para compartilhar todo o conhecimento do homem em tempo real.
Mas não é apenas o celular. Vídeo Games cada vez mais imersivos, televisões que permitem escolher o que você deseja assistir, automóveis que estacionam e dirigem sozinhos, impressoras que reproduzem praticamente qualquer forma material, cinemas que exibem filmes com uma qualidade de imagem mais nítida do que o olho humano consegue ver, entre muitas, muitas outras tecnologias. Tudo isso, faz que com as pessoas interajam cada vez menos umas com as outras, uma vez que as horas do dia são insuficientes para tanta informação e tantas opções.
É basicamente desse cenário que Contos de meninos e meninas, contos de homens e mulheres trata. As várias histórias da obra, exploram essa imersão tecnológica e o quanto eles podem ser prejudiciais, ou não. Como por exemplo, a menina que está olhando para o celular e acaba caindo dentro de um buraco; ou a garota que fica em dúvida de como atuar em uma peça de teatro devido ao que os amigos das redes sociais irão pensar; a paranoia em busca de curtidas em fotos postadas; a facilidade de comunicação usando aplicativos de mensagens, para quem não consegue se expressar verbalmente; a tecnologia que pode existir dentro de um pequeno chip, entre outras.
Os contos narram situações que acabam sendo corriqueiras no dia a dia de pessoas consumidas pela tecnologia, seja como forma de lazer, seja como profissão. Para isso, o autor usa uma narrativa simples, embora sem muitos diálogos ou descrições.
Vale informar que o autor, Marcos Petry, é dono de uma história ímpar. Jovem, precisou lutar contra uma lesão cerebral e, mais tarde, foi diagnosticado com autismo. Foi através da escrita que ele conseguiu direcionar sua vida e seus sonhos. Sua obra, reflete um pouco do que ele pensa sobre nossa sociedade e sobre o comportamento das pessoas.
Só por isso, já vale uma leitura!
Mas não é apenas o celular. Vídeo Games cada vez mais imersivos, televisões que permitem escolher o que você deseja assistir, automóveis que estacionam e dirigem sozinhos, impressoras que reproduzem praticamente qualquer forma material, cinemas que exibem filmes com uma qualidade de imagem mais nítida do que o olho humano consegue ver, entre muitas, muitas outras tecnologias. Tudo isso, faz que com as pessoas interajam cada vez menos umas com as outras, uma vez que as horas do dia são insuficientes para tanta informação e tantas opções.
É basicamente desse cenário que Contos de meninos e meninas, contos de homens e mulheres trata. As várias histórias da obra, exploram essa imersão tecnológica e o quanto eles podem ser prejudiciais, ou não. Como por exemplo, a menina que está olhando para o celular e acaba caindo dentro de um buraco; ou a garota que fica em dúvida de como atuar em uma peça de teatro devido ao que os amigos das redes sociais irão pensar; a paranoia em busca de curtidas em fotos postadas; a facilidade de comunicação usando aplicativos de mensagens, para quem não consegue se expressar verbalmente; a tecnologia que pode existir dentro de um pequeno chip, entre outras.
Os contos narram situações que acabam sendo corriqueiras no dia a dia de pessoas consumidas pela tecnologia, seja como forma de lazer, seja como profissão. Para isso, o autor usa uma narrativa simples, embora sem muitos diálogos ou descrições.
Vale informar que o autor, Marcos Petry, é dono de uma história ímpar. Jovem, precisou lutar contra uma lesão cerebral e, mais tarde, foi diagnosticado com autismo. Foi através da escrita que ele conseguiu direcionar sua vida e seus sonhos. Sua obra, reflete um pouco do que ele pensa sobre nossa sociedade e sobre o comportamento das pessoas.
Só por isso, já vale uma leitura!